Descoberta

sábado, 27 de fevereiro de 2010 by Rosi


Na maior parte do tempo me sinto uma péssima mãe, acho que não nasci pra isto. Nuna hora acho que não dou atenção suficiente, em seguida acho que dou atenção demais. Numa hora eles são apaixonantes, na outra quero distância deles. Sim, sim, eu sei que isto é normal, mas no fundo eu tinha dúvidas do meu amor por eles, longe daquela coisa idealizada do incondicional amor de mãe, mas hoje saí que nem uma leoa em defesa do meu filho, aquilo foi tão forte, tão intuitivo, tão visceral que me dei conta do meu amor, não incondicional, não permissivo, mas infinito.
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Férias com a família

by Rosi
Férias com a família, uma maravilha não fosse a família, tantos quereres para administrar, tantos cuidados e eu só querendo cuidar de mim. Passa protetor solar em todo mundo, carrega prancha, guarda-sol, brinquedos, camisetas, mais protetor solar, dinheiro para o picolé, cadeira, máquina fotográfica e sempre, sempre falta alguma coisa. Os primos brincam, se acompanham e brigam e brigam, as tias ajudam e atrapalham. As férias pedem sexo, mas o quarto comunitário não deixa, os filhos pedem mais atenção ainda e eu só querendo cuidar de mim.
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A vida não pode ser pequena

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010 by Pati

"A vida é muito curta para ser pequena".

Estou vendo o tempo passar muito depressa, quero sentir aquela tranquilidade que esclarece. Escolher e aceitar e aceitar e aceitar....e agradecer. Quanta simplicidade, como a gente complica a vida com o stress, o controle...

Tenho esse cartão na minha cozinha pra não esquecer de fazer coisas que me tragam aquela sensação gostosa de estar viva e vivendo bem. Vou deixar ele aqui pra ver se alguém mais vê e se anima...
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Quebra de segurança

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010 by Rosi


A violência que a gente vê na televisão e nos jornais nos atinge momentaneamente, ficamos chocados por algum tempo, depois voltamos para nossa vida normal, mas um dia a violência chega até nós e só aí cai a ficha. Na minha casa e no meu escritório houve invasão, ninguém viu, ninguém se machucou, coisas materiais foram perdidas. Primeiro a gente não acredita, depois toma as devidas providências, somente o que nos cabe, o que nos compete, daí ficamos dependentes do alarme, do cachorro, da cerca elétrica, tentando nos proteger e proteger o que temos, ficamos paranóicos, com medo, ansiosos, mas algo mais acontece, lá no fundo do peito, não sei explicar, só sei sentir.

A imagem, bem apropriada, tirei lá do acidcow

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Presença da ausência

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010 by Rosi


Eu já fiquei longe dos meus filhos, aliás isto é muito comum, eu saio para trabalhar, vou no cinema eventualmente, viajo mais eventualmente ainda e eles ficam, sempre reclamam da minha ausência, sempre vibram quando chego.

Até ontem, era sempre eu que saía. O filho maior recebeu um convite para ir a praia com a tia e aceitou de bate pronto, coisa que me deixou muito desconfortável, nem um vacilo, nem uma dúvida, sim eu quero disse ele!

Eu sabia que devia dizer vai meu filho, te solta, voa livremente pelo mundo, mas na verdade minha vontade era me agarrar nele e dizer NÃO! Tu vai ficar comigo, pra sempre!!! Não fiz nem uma coisa nem outra, concordei timidamente, me resignei em arrumar a mala dele, fiz mil recomendações e contive bravamente o choro. Passei o dia com um aperto, um nó na garganta, cheguei em casa e procurei por ele, mesmo sabendo da sua ausência, mas sempre acreditando que fiz o que devia fazer.

Serão só 3 dias, 4 noites, mas quem está contando?

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Nessa neve tem alegria

by Pati



Hoje está nevando aqui.De novo.Parecia que o inverno estava indo embora. Neva pouquinho, certamente não é nenhuma nevasca, mas pra mim, brasileira, é suficiente pra achar lindo e não sair de casa. Tentei sair de manhã cedinho mas o carro dançava um pouco, já me apavorei e voltei pro seguro lar doce lar. Meu filho foi pra escola, lá no dia que o chão tá branquinho assim, a diretora oferece chocolate quente pra criançada antes de entrar na aula (sábia mulher). Outro dia meu filho falou que tomou 4! Não pode ser verdade! Mas claro que eu acreditei e achei bom. Ele adora ir na escola quando tem neve.

E daí nessa brancura (que precede a neve derretida e a rua sujinha e o sapato, a bota , a barra da calça suja e molhada) como é que os cachorros saem pra fazer pipi? A Frida adora, volta com as patas molhadas e congeladas, mas dá pra ver que ela curte. Se ela falasse ia dizer : iupii! Olha ela aí...eu tô dentro de casa olhando. Mas com um sorriso na cara.
Nesses dias branquinhos também me lembro da minha amiga que mora no Canadá...certamente ainda mais divertido.
Aqui não tem muita tradição de neve. Ano passado não foi assim. Pra quem está vindo do Brasil é novidade e fora dos planos...Mas Paris em fevereiro.Passar frio já que por aí faz tanto calor. Mas tem muita coisa pra se encantar e agora com neve, dá pra curtir a paisagem se modificando a cada dia...voilá!

Keith Haring

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010 by Rosi




Hoje o Mauricio, meu sócio, me apresentou o Keith Haring, que trabalho "manelo" como diria o meu filhote. Ele foi contemporâneo do Andy Warhol e o trabalho dele é super atual e dá para perceber que já influenciou muita gente. Ele morreu de aids nos anos 90 e existe hoje a fundação dele - www.haring.com
O Mauricio tá sempre me levando para passear no mundo dele, o mundo das artes, das novidades, da tecnologia - muito legal isto!
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Vício

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010 by Rosi

Tenho um hábito desde sempre que é comprar revistas compulsivamente. Quando abro uma revista parece que estou abrindo o mundo, minha sensação é que vou descobrir aquele segredo de beleza infalível, que vou encontrar a solução de decoração que me faltava, me deparo com um mundo muito mais bonito, muito mais estiloso. Que mal há nisto? mal nenhum, não fosse a minha dificuldade em me desfazer delas, morro de pena de colocar fora e fico aqui com pilhas espalhadas por toda a casa, então, chega o dia da faxina e eu calculando tudo que já gastei nelas, juro que não vou mais comprar nenhuma revista, mas depois vem a síndrome de abstinência e compro uma Casa Claudia na primeira banca que encontro. A Pati alimenta meu vício, compra umas revistas lindíssimas, coloca num envelope com aquela letra mimosa que ela tem e me manda por correio, quando as recebo fico alisando o pacote antes de abrir, curtindo aquela curiosidade, chega a dar um frio na barriga. Alguém aí já passou por isto? tem cura?
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